terça-feira, 5 de julho de 2011

Aspas para Evans, Hushovd e Contador

Confira o que de mais importante falaram após a etapa de hoje Cadel Evans (BMC), Thor Hushovd (Garmin-Cervélo) e Alberto Contador (Saxo Bank-Sungard), o ataual campeão, três dos principais candidatos ao Tour deste ano.

Evans

"O primeiro objetivo era passar ileso pela etapa, sem problemas. Vencer a etapa era o segundo objetivo. E o terceiro era conseguir a camisa amarela. É a segunda etapa de Tour que eu venço, mas é a primeira vez que subo ao pódio para comemorá-la. A outra vez, há quatro anos, foi um CRI em Albi, vencido por Vinokourov, desclassificado em seguida (por doping de Vinokourov). Com Contador e Rasmussen nas etapas de montanha e com Cancellara nos contra-relógios, nunca foi fácil, para mim, vencer uma etapa. Estou realmente contente e surpreso, pois não esperava vencer. E pensar que a 15 quilômetros da chegada eu precisei trocar de bicicleta. Naquele momento, me bastaria apenas chegar ao final junto do pelotão. Esta vitória dá nova confiança a mim e à equipe e é muito positiva para a classificação. Ainda faltam três mil quilômetros até Paris."

Hushovd
"A chegada de hoje não era para os velocistas, por isso estou feliz com o meu sexto lugar. O nosso objetivo era manter a camisa amarela, mas, no final, sobretudo depois do ponto mais duro da subida, pensei que poderia vencer. Esta sensação durou só um segundo, pois logo depois percebi que não tinha nenhuma força em minhas pernas. Agora penso que posso manter a camisa amarela até sábado, na etapa do Super-Besse, mesmo que isso exija um trabalho mais duro do time. Nos últimos anos, aprendi que é sempre mais difícil vencer etapas planas quando temos concorrentes como (Mark) Cavendish. Por isso, tenho aprendido a melhorar minhas subidas. E uma ajuda nesse sentido vem de Philippe Gilbert, com quem treino."

Contador
"É uma colocação importante para mim, para a equipe e para nossa moral. A etapa era difícil e perigosa e eu sabia que Evans está correndo forte. Foi um dia bom. Eu estava bem no Giro, mas aqui no Tour, não sei. Se eu vencer, bem. Se não vencer, devemos dizer que há gente mais forte qe eu no momento. Os oito segundos que tirei de Andy Schleck hoje me agradaram, apesar de todo o tempo que perdi no contra-relógio de equipes".

Nenhum comentário:

Postar um comentário