A dança do eslovaco em sua vitória (letour.fr) |
Etapa 3 - 197 km - Orchies a Boulogne-sur-Mer
Na segunda etapa estilo "clássica" deste Tour de France, o vencedor foi o mesmo. Peter Sagan (Liquigas-Cannondale) superou a subida do quilômetro final e levou para casa a terceira etapa, sua segunda vitória nesta edição. Ao cruzar a linha de chegada, o jovem eslovaco fez uma "dancinha" na comemoração.
Na segunda etapa estilo "clássica" deste Tour de France, o vencedor foi o mesmo. Peter Sagan (Liquigas-Cannondale) superou a subida do quilômetro final e levou para casa a terceira etapa, sua segunda vitória nesta edição. Ao cruzar a linha de chegada, o jovem eslovaco fez uma "dancinha" na comemoração.
No primeiro Tour de sua carreira, Sagan vem fazendo história. Ao vencer a primeira etapa, no domingo, ele se tornou o segundo mais jovem a vencer uma etapa do Tour (22 anos, 5 meses e 5 dias), perdendo apenas para Lance Armstrong, que venceu a oitava etapa do Tour de 1993 (21 anos, 9 meses e 23 dias). Porém, o americano só foi conseguir sua segunda vitória dois anos depois, em 1995, na 18ª etapa.
(Roberto Bettini) |
Agora, Sagan dispara na disputa por pontos, com oito pontos no sprint intermediário e 30 na vitória geral. No total, ele soma 116 pontos, enquanto o segundo colocado, Fabian Cancellara (Radioshack-Nissan) soma 74. Mark Cavendish (Sky), maior favorito para a camisa verde, está em terceiro lugar, com 73 pontos.
Outra liderança que hoje ficou ainda maior foi a do prêmio de montanha. A camisa de bolinhas está mais do que nunca nas mãos de Michael Morkov (Saxo Bank). O dinamarquês entrou no grupo da fuga novamente e venceu quatro das seis metas de montanha da etapa, somando cinco pontos. No total, ele tem nove pontos acumulados, enquanto o segundo colocado, Ivan Basso (Liquigas-Cannondale), tem dois.
(Roberto Bettini) |
A etapa teve momentos complicados em seu final, com duas grandes quedas. A segunda delas foi com o pelotão a 38 quilômetros da chegada e o grupo da fuga 2:30 minutos à frente. O grupo da frente, então, acelerou, obrigando o pelotão a também fazê-lo, sem se recompor por completo. Com homens da Radioshack-Nissan e da Katusha à frente, o pelotão conseguiu liquidar a fuga a sete quilômetros da chegada.
A 5,4 quilômetros da conclusão, quem resolveu atacar foi o francês Sylvain Chavanel (Omega Pharma-Quick Step), que rapidamente (em uma descida) abriu 12 segundos do pelotão e se tornou o virtual camisa amarela. Mas ele foi alcançado a 500 metros da chegada, na subida final do dia.
Na curta (700 metros), porém dura subida final (7,4% de inclinação), uma briga de foices, com ataques de Wouter Poels (Vacansoleil) e Michael Albasini (Greenedge), mas Sagan atacou-os a 200 metros do fim. Ele foi ajudado por uma queda que segurou vários corredores alguns metros atrás e não foi superado por ninguém, colocando, inclusive, um segundo de vantagem para o pelotão.
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