Dois anos atrás, o tenista francês Richard Gasquet foi inocentado em caso de doping, após insistir que a pequena quantidade de cocaína encontrada em seu organismo após os testes originou-se após um beijo que o atleta deu em uma garota, durante uma balada em Miami. Tanto a Federação Francesa de Tênis, quanto a Agência Mundial Antidoping (AMA), levaram a justificativa em consideração. Mesmo esta sendo uma causa improvável para a contaminação, era a explicação mais plausível.
De acordo com o advogado de Contador, Andy Ramos Gil, em sua coluna no jornal "El Mundo", o argumento de Contador é essencialmente o mesmo: que mesmo a ingestão de carne contaminada sendo uma razão difícil de crer, ela é a única explicação plausível. Assim como Gasquets alegou sobre a cocaína em seu organismo, o clenbuterol encontrado em Contador não teria efeito em sua performance, uma vez que estava em baixíssima quantidade.
Contador exibiu 13 diferentes casos médicos em sua defesa, todos comprovando sua teoria, e apontou casos similares ao seu, como os dos também ciclistas Alessandro Coló e Li Fuyu, o do mesatenista Dimitri Ovtcharov e do mountainbiker Rudy Van Houts, todos com a mesma raíz: ingestão de carne contaminada.
Contudo, o que o artigo do advogado no "El Mundo" não menciona é que todos os casos citados aconteceram em países onde o uso de clenbuterol para engordar animais era permitido ou largamente ignorado. Ovtcharov e Fiyu na China, Colo e Van Houts no México. Na França, onde Contador foi testado, o uso de clenbuterol é proibído.
A insuficiência de testes em carnes na Europa pode ser usada como argumento, como muitas evidências sugerem. Mas por que mais casos de clenbuterol não aparecem? Ou eles apenas passaram despercebidos nos laboratórios da AMA, levando em consideração que a quantidade encontrada em Contador era tão pequena?
A explicação de Zhao Jian, diretor da Agência Anti-doping da China, dada à Associated Press recentemente pode ser a resposta. "Se a carne de porco ou fígado está altamente contaminada, os testes podem ser positivos, mas não todas as vezes", disse Jian.
A decisão final sobre o caso será divulgada pela Federação Espanhola de Ciclismo no dia 9 deste mês.
De acordo com o advogado de Contador, Andy Ramos Gil, em sua coluna no jornal "El Mundo", o argumento de Contador é essencialmente o mesmo: que mesmo a ingestão de carne contaminada sendo uma razão difícil de crer, ela é a única explicação plausível. Assim como Gasquets alegou sobre a cocaína em seu organismo, o clenbuterol encontrado em Contador não teria efeito em sua performance, uma vez que estava em baixíssima quantidade.
Contador exibiu 13 diferentes casos médicos em sua defesa, todos comprovando sua teoria, e apontou casos similares ao seu, como os dos também ciclistas Alessandro Coló e Li Fuyu, o do mesatenista Dimitri Ovtcharov e do mountainbiker Rudy Van Houts, todos com a mesma raíz: ingestão de carne contaminada.
Contudo, o que o artigo do advogado no "El Mundo" não menciona é que todos os casos citados aconteceram em países onde o uso de clenbuterol para engordar animais era permitido ou largamente ignorado. Ovtcharov e Fiyu na China, Colo e Van Houts no México. Na França, onde Contador foi testado, o uso de clenbuterol é proibído.
A insuficiência de testes em carnes na Europa pode ser usada como argumento, como muitas evidências sugerem. Mas por que mais casos de clenbuterol não aparecem? Ou eles apenas passaram despercebidos nos laboratórios da AMA, levando em consideração que a quantidade encontrada em Contador era tão pequena?
A explicação de Zhao Jian, diretor da Agência Anti-doping da China, dada à Associated Press recentemente pode ser a resposta. "Se a carne de porco ou fígado está altamente contaminada, os testes podem ser positivos, mas não todas as vezes", disse Jian.
A decisão final sobre o caso será divulgada pela Federação Espanhola de Ciclismo no dia 9 deste mês.
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